Os historiadores mostram a descoberta destas terras, com os primeiros
habitantes, presumivelmente, os índios Pegas (ou Degas), Coyacus e Cariris, nos
fins do século XVII. As bandeiras do governo Geral, capitães Paulistas, matavam
os índios requerendo sesmarias de três léguas de comprimentos por uma de
largura. Eram eles, os Garcia D'Ávila, Rocha Pita e os Oliveira Ledo que
povoaram principalmente a região do rio Agon.
A História registra, no entanto a presença de habitantes e fazendas de gado
desde 1700, quando Dona Clara Espínola, o Conde Alvor, Manoel da Cruz,
Bartolomeu Barbosa requerendo a sesmaria de três léguas para cada um entre os
providos de Poty e Riacho dos Porcos e do meio, o governo de então concede a
Dona Clara Espínola e Bento Araújo, terras no sertão de Piranhas e Riacho Agon
ou Ogon.
Em 1717, Dona Clara solicita mais três léguas atingindo a corrente fértil, tendo
início da colonização desde 1769.
Em 1754, Francisco Dom Vital, descendente de Teodósio de Oliveira Ledo, chega à
região, estabelecendo-se as margens do riacho Agon.
O Tenente Coronel Francisco da Rocha Oliveira e sua esposa Dona Brásida Maria da
Silva, iniciaram aqui as primeiras edificações, no ano de 1774, com a construção
de uma capela erigida em honra de Nossa Senhora do Rosário.
O território compreendia uma extensão de aproximadamente 5.400 km. E como
aconteceu em quase todas as cidades e povoações nordestinas que surgiram, o seu
início se deu às margens de riachos e nascentes ou subsolos que apresentavam
condições favoráveis para o abastecimento d'água. Com Catolé não foi diferente,
o seu início foi às margens do Riacho Agon ou Ogon ou ainda Yagô, onde havia
água farta mesmo nos anos de estiagem.
Logo após a sua chegada, o tenente tratou de explorar a parte de terra que lhe
cabia, organizando plantações, construindo fazendas para criação de gado,
construindo casas residenciais, fazendas de gado como também a construção de uma
capela no local onde hoje é a Avenida Américo Maia, próximo ao Banco do
Nordeste, denominada Capela do Rosário. Anos depois a capela do Rosário foi
demolida para a abertura de novas avenidas, e construída a Igreja matriz, sob a
invocação de Nossa Senhora dos Remédios.
O município conta com uma capela no sítio de Conceição, sendo a padroeira Nossa
Senhora da Conceição, segundo os historiadores, foi a 1ª capela construída no
município.
Após a construção da igreja de Nossa Senhora do Rosário, em fins do século
XVIII, o lugar teve um surto de desenvolvimento, com o surgimento de algumas
construções que marcaram a época como: o prédio da Coletoria Estadual, um
sobrado com a fachada revestida de azulejos trazidos de Portugal, o prédio da
Intendência a antiga Prefeitura, onde hoje funciona o Projeto Arte de Viver, o
sobrado de Américo Maia onde funciona dois Cartórios e a Rádio Panorama FM, o
sobrado Coronel Valdivino Lobo, já demolido, a Casa de Caridade, depois Colégio
Leão XIII, atualmente Centro de Catequese e Pastoral.
A toponímia Catolé do Rocha deve-se a abundância de uma palmeira nativa, de nome
Coco Catolé, e Rocha, uma homenagem ao seu fundador que tinha sobrenome Rocha.
Alguns historiadores, afirmam também, ser costume de se referir a uma
localidade, utilizando o nome de seu dono, acreditam também, por haver outra
localidade com o nome de Catolé, costumeiramente se referiam a "Catolé dos
Rochas" por pertencer ao Tenente Francisco da Rocha.
A autonomia administrativa de Catolé do Rocha começa a se concretiza em 1835
quando o então governador Manoel Maria Carneiro, presidente da província da
Paraíba, através da Lei Provincial nº. 5 de 26 de maio de 1835, cria a Vila
Federal de Catolé do Rocha.
Em 1935, 100 anos depois, pelo Decreto de 21 de janeiro de 1935, é elevada à
categoria de cidade.
Atualmente
Hoje, Catolé do Rocha é cidade pacata e hospitaleira. É uma das cidades polos
mais importante do Sertão Paraibano. Catolé sofre um processo de
industrialização, tendo sido criado recentemente diversas empresas de pequeno
porte, na área têxtil, calçadista e de alumínio, desenvolvendo assim a economia
do município, gerando emprego e renda para seus moradores, conta também com o
nome de cidade mais verde da Paraíba, sendo uma cidade de clima arejado e
tranquila. Na Educação, além das escolas públicas, tanto estaduais como
municipais, conta com várias escolas particulares que está sendo a cidade que
mais cresce em indíce de educação, entre elas, podemos destacar o Colégio Normal
Francisca Mendes, Colégio João Agripino Filho e Colégio Técnico Dom vital, além,
de um campus da UEPB, onde se localiza a Escola Agrotécnica do Cajueiro.
Também a cidade ficou conhecida nacionalmente por uma disputa entre as famílias
Suassuna e Batista Mesquita.7 8 A guerra entre as duas famílias, que começou na
década de 1980 por conta de disputas políticas, já vitimou mais de cem pessoas.9
10 11 A polícia realizou a operação laços de sangue através do Grupo de
Operações Especiais (GOE), que prendeu quatro pistoleiros contratados e mais de
dez membros das duas famílias.
População e clima
Catolé do Rocha é um município brasileiro no estado da Paraíba, localizado na
microrregião de Catolé do Rocha. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 27.691
habitantes. Área territorial de 552 km².
Catolé do Rocha
é uma cidade do Estado da Paraíba www.guiaparaibano.com.br
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Os historiadores mostram a descoberta destas terras, com os primeiros
habitantes, presumivelmente, os índios Pegas (ou Degas), Coyacus e Cariris, nos
fins do sé
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