Pilões - Cidade das Flores
Terra de Braz Baracuhy
Município brasileiro no estado da Paraíba localizado na Mesorregião do Agreste
Paraibano, microrregião do Brejo Paraibano, unidade geoambiental do Planalto da
Borborema. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), no ano de 2006 sua população era estimada em 7.731 habitantes, e
agora de acordo com censo de 2010 sua população está estimada em 6.978
habitantes. Possui área de 64,4 km². O relevo geralmente movimentado, com vales
profundos e estreitos dissecados, apresenta um conjunto de montanhas (altitude
média de 400m acima do nível do mar). O município apresenta vários rios perenes,
belas cachoeiras e pequenos córregos que compõem a bacia hidrográfica do Rio
Mamanguape. Com vestígios remanescentes da Mata Atlântica, apresenta vegetação
formada por Florestas Subcaducifólica e Caducifólica, próprias das áreas
agrestes. Baseou sua economia, durante muito tempo, no plantio da cana-de-açúcar
para a produção da rapadura e da cachaça. A produção da banana, do urucum, da
castanha de caju, da mandioca, e a criação de rebanhos bovinos e caprinos são as
atuais fontes da economia local. A produção de flores é o mais novo elemento da
economia pilonense.
Geografia
Pilões está situada na mesorregião do Agreste Paraibano, microrregião do Brejo
Paraibano, incluída na unidade geoambiental do Planalto da Borborema, tendo como
municípios limítrofes: Serraria (norte e oeste), Areia (sul), Alagoinha (sul),
Pilõezinhos(leste) e Cuitegi (leste). Distante 118 quilômetros da capital do
Estado. A área do município é de 64,4 quilômetros quadrados. O sítio urbano onde
está assentada a cidade ocupa um vale entre as montanhas formadoras das
primeiras elevações da cordilheira oriental da Borborema, numa altitude de 360
metros em relação ao nível do mar.
Economia
Vários ciclos distintos já se sobrepuseram, através da história, em Pilões,
tendo a agricultura como a principal atividade econômica. O primeiro deles foi o
da cana-de-açúcar no final do século XIX e quase totalidade do século XX. O
ciclo do café - menos significativo - teve lugar na economia de Pilões nas
primeiras décadas do século passado, época em que a região do Brejo foi
importante produtor dessa cultura. Em meados do século XX o município passou a
produzir sisal aproveitando o bom momento da cultura que alcançava bom preço na
Europa e Estados Unidos. A produção dos canaviais, que chegou a ocupar quase
totalidade do território municipal no final da década de 70 do século
passado,fez desaparecer a atividade cafeeira e do sisal abrindo fronteiras
agrícolas para o predomínio absoluto dos engenhos que fabricavam rapaduras,
açúcar mascavo, cachaças e aguardentes. Até os anos de 1960, Pilões contava com
26 desses engenhos, época em que foram sendo gradativamente absorvidos pelo
advento das grandes usinas, passando, seus proprietários, a meros fornecedores
de matéria-prima para essa nova indústria sucro-alcoleira. A Usina Santa Maria,
de Areia, atingiu seu ápice no final de 1979 com a segunda crise do petróleo que
impulsionou o preço do álcool combustível. A partir da década de 1980, a Santa
Maria mergulhou em uma crise que culminou com o seu fechamento em 1994 levando
Pilões e sua população à pior fase de sua história. Os produtores rurais do
município encontraram na cultura da bananeira e na criação de gado a saída
possível para o problema. A cultura da banana transformou-se, portanto, nos
últimos anos, na principal atividade econômica de Pilões, que também produz
mandioca, urucum, castanha de caju e produtos cerâmicos em pequenas unidades
industriais.
Outra atividade que se apresenta promissora é o plantio de flores. Pilões já
cultiva diversas variedades, com destaque para Crisântemos, Margaridas,
Gladíolas e Rosas. Cultura que traz fama e dinheiro para o município.
Turismo Pilões está incluída no Roteiro Cultural Caminhos do Frio. Sua paisagem serrana
e seu clima agradável durante boa parte do ano são um convite aos turistas que
gostam de um bom ambiente natural. Cortado por vários rios e belas cachoeiras
(cachoeiras do Poço Escuro, do Ouricuri, da Manga), tem seu território
pontilhado de montanhas eternamente verdes e vales estreitos e profundos onde
várias trilhas ecológicas são exploradas por aventureiros de todo o Brasil. No
passado, a região foi coberta por florestas típicas da Mata Atlântica, habitat
do canário-da-terra, galo-da-Campina, sabiás, azulões, sanhaço, pintassilgo,
sagui e de tantas outras espécies da fauna nordestina. O casario rural é outro
atrativo. O município abrigou muitos engenhos de rapadura, onde a aristocracia
rural do final do século XIX construiu belas casas que ainda podem ser vistas. O
Engenho Boa-Fé é um grande testemunho daquela bela época. A Pedra do Espinho,
com seus mais de 150 metros de precipício, é muito procurada por amantes do
rapel.
Infraestrutura
Educação Pilões dispõe de vinte e três escolas públicas. Desse total, vinte pertencem à
rede municipal e três à estadual. No ano de 2009, foram matriculados 2.017
alunos, só nas escolas municipais. Dois centros de inclusão digital, cada um com
dez computadores ligados à rede mundial de computadores (Internet), estão sendo
montados na cidade. Um já em operação, formando as primeiras turmas de
internautas. Uma biblioteca Municipal, com um acervo razoável e equipada com
computador ligado à rede mundial, fica à disposição da população durante todo o
dia e parte da noite.
Um eficiente sistema de transporte escolar com cobertura integral faz o
transporte do alunado da zona rural até o centro urbano do município, e deste
até a cidade vizinha de Guarabira, onde alunos de Pilões fazem cursos
específicos, não disponibilizados pela rede de ensino local.
A capacitação do corpo docente tem sido uma prática rotineira nos últimos anos.
Saúde
Os serviços da assistência à saúde estão distribuídos por três unidades de PSFs
- Programa de Saúde da Família -, dois na zona urbana e um na zona rural. Três
postos de saúde espalhados pela zona rural e um centro de saúde na zona urbana
complementam o sistema. Seis médicos, dois odontólogos, quatro enfermeiras e
oito auxiliares integram as unidades de saúde do município. Os casos de maior
gravidade são transferidos para Guarabira, Campina Grande e João Pessoa.
Vinte e um agentes comunitários de saúde e três de epidemiologia completam o
quadro funcional do setor. As campanhas de vacinação são feitas periodicamente
atingindo coberturas acima da média exigida.
Cultura
A principal festa do município de Pilões é realizada no dia 20 de agosto de cada
ano, data de sua emancipação. A população marcadamente Católica faz todos os
anos uma apresentação ao ar livre da Paixão de Cristo. O evento atrai a presença
de mais de dez mil pessoas ao largo da Matriz, onde o Teatro Padre Mateus, com
seus mais de cem atores e figurantes, faz uma apresentação com duração de duas
horas.
No esporte, destaque para o futebol, com a Seleção de Pilões. Diversos clubes
rurais e urbanos realizam um campeonato local muito disputado.
Conhecidas pelo nome de Corrida das Argolinhas, as Cavalhadas são uma rica
manifestação da cultura popular local. O São João e o São Pedro são uma tradição
da região, com fogueiras, comidas de milho e queimagem de flores na zona rural.
O artesanato sobressai no cenário paraibano, mesmo sem possuir uma associação,
os artesões produzem excelentes peças. A matéria prima como a madeira bruta,
torna-se lindas esculturas; a pintura em tela emociona com seus traços
religiosos e com um simples fio nas mãos de pessoas como: Ia de Orlando Floro e
Lena de Genival peças de crochê e rendas são confeccionadas.
Na culinária regional, pode ser encontrada doces, salgados de uma enorme
variedades, comidas como buchada, picado, lasanha, arrumadinho todos com um
toque regional a base de banana e derivados da cana-de-açúcar.
Pilões
é uma cidade do Estado da Paraíba www.guiaparaibano.com.br
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